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Mês da Mulher

O CAER promoveu o ciclo de eventos MULHERES EM LUTA, uma série de atividades para discutir os contextos sociopolíticos e a saúde das mulheres no Brasil, visando fortalecer junto aos estudantes da FSP o crescente e extremamente importante movimento de luta pelos direitos e pela democracia que tem tido como linha de frente nesta luta, entre outros grupos, as mulheres.


Com a I Assembleia Estudantil da FSP de 2019 iniciamos esse movimento para o ciclo de atividades para o Mês da Mulher. Dentre uma das ideias, foram planejadas mesas para discutir "saúde da mulher", "gênero e sexualidade" e "mulheres à frente na luta contra os ataques de Bolsonaro".


Foi construído, também, BLOCO DA SAÚDE, que se juntou ao bloco da USP no ato do dia 8 de Março, dia internacional de luta das mulheres, linha de frente junto aos negros, indígenas e LGBTs contra Bolsonaro! Nos dias 7 e 8, juntamos ideias e palavras de ordem que em uma oficina de cartazes que levamos ao bloco.



Dando continuidade às atividades, construímos a intervenção CHEGA DE SILÊNCIO: 1 minuto de barulho por Marielle!


Completando 1 ano de assassinato de Marielle, nós, estudantes dos cursos de saúde pública, nutrição e enfermagem da USP, fizemos uma intervenção na Faculdade de Saúde Pública. Além de espalharmos cartazes pela FSP, nos reunimos em frente ao CA junto à Jabuteria (bateria da FSP) fazendo barulho. Passamos pela rua, no cruzamento da Dr. Arnaldo com a Teodoro Sampaio, e paramos também em frente ao prédio principal da faculdade, com falas sobre a importância de não aceitar esse silêncio que se estende por tanto tempo sobre o caso.


Recentemente encontraram os executores, mas a partir desse momento, entendendo a relação existente entre a polícia, o Estado e a milícia, como se dá a investigação? Não podemos confiar nessa polícia que arrasta Cláudia com o carro e nem no judiciário que prende Rafael Braga, que não apenas não se mostram ao lado da população, se mostram ativamente contra a população, principalmente preta e pobre.


Isso tudo não se descola dos ataques no campo econômico, pois trata-se de uma tentativa de frear exatamente a força que pode lutar para que as nossas riquezas não sejam entregues ao imperialismo, barrar a reforma da previdência e garantir que não trabalhemos até morrer. Esses ataques são sentidos duplamente por nós, pela limitação da educação - tanto por recursos financeiros quanto pela censura de conteúdo do Escola Sem Partido - e pela saúde, com o SUS, um dos principais instrumentos e locais de trabalho, sendo desmontado.


Essa intervenção se propôs a deixar evidente que não esqueceremos e nem nos calaremos frente ao brutal assassinato de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, que segue sem resposta clara, e para que se tenha justiça a eles é necessário integramos na construção de espaço de discussão e mobilização para impor ao Estado uma investigação independente do caso.


Marielle e Anderson, presente!



Por fim, encerramos nosso ciclo de eventos Mulheres em Luta, em parceria com o Coletivo Feminista Geni da FMUSP, o CAAVC da FoFiTO, e a Rádio Web Saúde USP no dia 27 de março com a mesa de discussão “Mulheres à frente contra os ataques de Bolsonaro”, trazendo a discussão de como as mulheres foram e são linhas de frente nas lutas e quais as perspectivas frente ao governo herdeiro do golpe institucional.



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